segunda-feira, 9 de junho de 2014

 
 Espectroscopia por refletância difusa no infravermelho com transformada de Fourier
 









Espectroscopia por refletância difusa no infravermelho com transformada de Fourier
A espectroscopia por refletância difusa é principalmente observada em amostras sólidas pulverizadas, sendo sua aplicação prática muito difundida na literatura, podendo ser utilizada em equipamentos que operam na região do infravermelho próximo (Blanco et al., 2001; Pasikatan et al., 2003; Pasquini, 2003, Steuer, Schulz, 2003; Sun, Xiang, An, 2004), associada a sigla NIRRS, Near Infrared Reflectance Spectroscopy, ou simplesmente NIRS. No final dos anos 70 e início dos 80 foi demonstrada a utilidade deste fenômeno quando acessórios de refletância difusa foram acoplados com espectrômetros interferométricos com transformada de Fourier (DRIFTS) (Fuller, Griffths, 1978).
A refletância difusa é observada quando uma luz incide em uma matriz descontínua, penetra na amostra (amostras do tipo pó, sólido, placa ou filme) e reflete trazendo informações espectrais. O caminho percorrido pela luz no interior da matriz pode ser considerado aleatório devido a múltiplas reflexões, algumas das quais após percorrer o interior de algumas partículas que constituem a amostra. Desta forma a luz refletida pode ser atenuada por absorção e o espectro resultante é similar ao obtido através da técnica no infravermelho por transmissão utilizando KBr (brometo de potássio). Uma importante diferença entre a transmissão e a refletância se dá devido o diferente caminho óptico percorrido pela luz. Enquanto que na transmissão o caminho óptico é constante para todo número de onda, na refletância por sua vez, o caminho pode ser variável. É de conhecimento geral que em regiões do espectro, onde a amostra absorve fracamente, a luz penetra mais profundamente na matriz, sendo que o contrário acontece onde há forte absorção. Portanto, ao se comparar o espectro obtido por transmissão (pastilha de KBr) com o obtido por refletância, as intensidades relativas das bandas serão diferentes. Por exemplo, as bandas fracas no espectro por transmissão aparecerão mais fortes na refletância. 





Postado por DANIELA VINHAS.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Espectroscopia de luz próxima ao infravermelho.


Técnica não-invasiva que utiliza propriedades de absorção diferencial de hemoglobina e mioglobina para avaliar a oxigenação do tecido e indiretamente pode medir regiões da hemodinâmica e fluxo sangüíneo. A luz próxima do infra-vermelho (NIR) pode se propagar através dos tecidos e a um comprimento de onda particular é diferencialmente absorvida por formas oxigenadas versus desoxigenadas de hemoglobina e mioglobina. A iluminação do tecido intacto com NIR permite a avaliação qualitativa das alterações na concentração de tecido dessas moléculas. A análise é também utilizada para determinar a composição corporal.



POSTADO POR DANIELA VINHAS.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Espectrometria de infravermelho - Manipulação de amostras

  • Amostras de Gás 
O espectro de gás pode ser obtido ao permitir que a amostra se expanda em uma cela, também chamada cuvettes
  • Soluções
As celas de solução infravermelha constam de duas janelas seladas e separadas por duas juntas delgadas de Teflon, cobre ou chumbo previamente umedecidas com mercúrio. As janelas comumente estão feitas de cloreto de sódio, cloreto de potássio ou brometo de césio.

As amostras que são líquidas a temperatura ambiente são geralmente analisadas de forma pura ou em solução. Os solventes mais comuns são tetracloreto de carbono (CCl4) e dissulfeto de carbono (CS2).clorofórmio, cloreto de metileno, acetonitrila e acetona são solventes comuns para materiais polares.
  • Sólidos 
Pós ou sólidos reduzidos a partículas pequenas podem ser examinados como uma pasta fina ou mullita. A mullita é formada triturando alguns miligramas da amostra em presença de uma ou duas gotas de óleo de hidrocarboneto. A mullita resultante é examinada em seguida entre duas placas de sal. Coloca-se uma janela da mesma espessura na trajetória do facho. Outra técnica para sólidos é triturar um miligrama ou menos da amostra com aproximadamente 100 miligramas de brometo de potássio. A mistura é pressionada em seguida em um molde para criar um disco transparente. Coloca-se um disco de brometo de potássio puro no percurso do feixe correspondente.

postado por: Flávia Danielle da silva


segunda-feira, 26 de maio de 2014

Espectometria de infravermelho próximo.

A espectrometria de infravermelho próximo (NIR) é a medição de comprimento de onda e intensidade da absorção de luz infravermelha próxima realizada pela amostra. A luz infravermelha próxima se estende em uma faixa de 800 nm - 2.5 µm (12,500 - 4000 cm-1) e tem energia suficiente para excitar sobretons e combinações de vibrações moleculares a altos níveis de energia. A espectroscopia NIR é tipicamente usada na medição quantitativa de grupos funcionais orgânicos, especialmente O-H, N-H, e C=O. Os limites de detecção são normalmente 0.1% e as aplicações mais comuns incluem análises farmacêuticas, agrícolas, poliméricos e clínicos.
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA:http://hiq.linde-gas.com.br/international/web/lg/br/like35lgspgbr.nsf/docbyalias/anal_ninfra.
POSTADO POR DANIELA VINHAS. 
                                             



Espectroscopia de Infravermelho

 A espectroscopia de infravermelho (espectroscopia IV) é um tipo de espectroscopia de absorção a qual usa a região do infravermelho do espectro eletromagnético. Como as demais técnicas espectroscópicas, ela pode ser usada para identificar um composto ou investigar a composição de uma amostra.
 A espectroscopia no infravermelho se baseia no fato de que as ligações químicas das substâncias possuem freqüências de vibração específicas, as quais correspondem a níveis de energia da molécula (chamados nesse caso de níveis vibracionais). Se a molécula receber luz com 'exatamente' a mesma energia de uma dessas vibrações, então a luz será absorvida.
A fim de se fazer medidas em uma amostra, um raio monocromático de luz infravermelha é passada pela amostra, e a quantidade de energia absorvida é registrada. Repetindo-se esta operação ao longo de uma faixa de comprimentos de onda de interesse (normalmente 4000-400 cm-1) um gráfico pode ser construído. Quando olhando para o gráfico de uma substância, um usuário experiente pode identificar informações dessa substância nele.
 Nem todas as vibrações moleculares provocam absorção de energia no IV. Para que uma vibração ocorra com absorção de energia no IV o momento de dipolo da molécula deve se alterar quando a vibração se efetua. Assim, quando os quatro átomos de hidrogênio do metano vibram simetricamente, o metano não absorve energia no IV. As vibrações simétricas das ligações carbono-carbono duplas ou triplas do eteno e do etino não provocam, também, absorção de radiação no IV.
 Como o espectro de IV têm muitos picos de absorção, a possibilidade de dois compostos terem o mesmo espectro é praticamente inexistente. Por isso, o espectro de IV é a "impressão digital" da molécula. As absorções são registradas em números de onda (cm-1).





REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAXrEAD/espectroscopia-infravermelho.POSTADO POR: DANIELA VINHAS.      

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Vantagens e desvantagens  da utilização da espectrometria de infravermelho próximo

Vantagens
Embora complexa, a espectrometria de infravermelho próximo apresenta as seguintes vantagens:
  • podem ser recolhidos sem preparação da amostra;
  • método não destrutivo nem invasivo quer para sólidos quer para líquidos;
  • rápido na obtenção de espectros, cálculos e apresentação de resultados;
  • não necessita de reagentes, nem produz resíduos, ou seja, não poluente;
  • utilização ao longo de todo o processo produtivo;
  • permiti análises remotas, importantes em casos de materiais tóxicos ou perigosos;
  • custo e manutenção reduzidas;
  • a robustez dos analisadores permite analises em ambientes hostis;
Desvantagens

  • poucos seletivos;
  • não existem modelos precisos que relacionem a interação entre a luz infravermelha e a matéria, pelo que a calibração é muitas vezes empírica;
  • a construção de modelos de calibração robustos e precisos é por vezes difícil, implicando a utilização de um numero razoavelmente grande de amostras;
  • investimento substancial;
Postado por: Elivânia Alexandrino Castro Silva

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Resumo: Fatores que Dificultam a Análise de um Espectro

Olá colegas. 

Hoje faremos um breve resumo sobre Fatores que Dificultam a Análise de um Espectro.




  • Combinações de Banda e Overtone;
  • Duplicação de bandas (R. Fermi);
  • Pontes de hidrogênio (caso particular de interação intermolecular);
  • Importância do solvente;
  • Vibrações de esqueleto variam em sequência.
Referência:
http://slideplayer.com.br/slide/364040/ 

Postador por: TERCIANE SOARES - acadêmica de Farmácia.